IC: Individualizar ingestão energética
➤ Para adultos com IC (insuficiência cardíaca) (NYHA classes I a IV/AHA
estágios B, C e D), o RDN deve individualizar a ingestão energética,
atendendo às necessidades energéticas totais estimadas (RMR, medido e
estimado) que, em seguida, são multiplicadas por um fator de atividade
física para manutenção do peso, prevenção ou perda ou ganho de peso
futuro ou e a prevenção do catabolismo. A pesquisa relata que a MNT
resultou na manutenção do peso corporal, um dos objetivos da MNT para
IC junto com o controle eficiente das condições de comorbidade, tal como
hipertensão, distúrbios do metabolismo de lipídeos, diabetes mellitus e
obesidade. (Forte, imperativo)
IC: Perda de peso intencional em obesidade e IC
➤ Para adultos com IC (NYHA classes I a IV/AHA estágios B e C) que também
são obesos, quando o paciente for considerado com peso estável e
euvolêmico (seguindo a medicação, os níveis de sódio e fluído), o RDN
pode ou não considerar a perda de peso intencional. Perda de peso
intencional por meio da intervenção dietética saudável ou atividade física
para melhorar a qualidade de vida relacionada à saúde ou o controle de
comorbidades, tal como diabetes mellitus, hipertensão ou apneia do sono
podem ser plausíveis em pacientes obesos com IC. (Fraco, condicional)
IC: Individualizar a ingestão de proteína
➤ Para adultos com IC (NYHA classes I a IV/AHA estágio B, C e D), o RDN deve
individualizar a ingestão de proteína, prescrevendo no mínimo 1,1 g de
proteína por kg de peso corporal real para evitar o catabolismo. A pesquisa
relata que em pacientes com IC que são normalmente bem-nutridos ou
malnutridos, relatou que a ingestão de proteínas variando de 1,1 a 1,4 g
por kg de peso corporal real por dia resultou em equilíbrio positivo de
nitrogênio, enquanto a ingestão de proteína variando de 1,0 a 1,1 g por kg
de peso corporal real resultou em equilíbrio negativo de nitrogênio. (Justo,
imperativo)
IC: Individualizar a ingestão de sódio e fluídos
➤ Para adultos com IC (NYHA classes I a IV/AHA estágio B, C e D), o RDN deve
individualizar a ingestão de sódio e fluído, dentro das variações de 2.000 a
3.000 mg de sódio por dia e 1 a 2 l de fluído por dia. A pesquisa relata que
a ingestão de sódio de 2.000 a 3.000 mg por dia e a ingestão de fluído de
1 a 2 l por dia resultou em melhorias nas mensurações de qualidade (taxa
de readmissões, duração da internação e taxa de mortalidade), função
renal e mensurações laboratoriais clínicas (nitrogênio ureico sanguíneo,
creatinina, BNP e sódio sérico), sobrecarga de sintomas (respiração curta,
dificuldade de respirar ao se deitar, inchaço das pernas ou tornozelos, falta
de energia e falta de apetite) e peso corporal. (Justo, imperativo)
Intervenção nutricional